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O Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT) reúne para discutir propostas de interseção para o Plano Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais.

Publicado em 30 de Agosto de 2024 às 18:33

O Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT) reúne para discutir propostas de interseção para o Plano Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais.

Nos dias 29 e 30 de agosto, em Brasília - DF, ocorreu a 19ª Reunião Ordinária do CNPCT, que contou com uma agenda diversificada abordando temas de grande relevância para as comunidades tradicionais e sua inserção nas políticas públicas. O objetivo central foi discutir propostas de interseção para o Plano Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais. Durante o encontro, foram apresentadas iniciativas relacionadas a esses grupos, assim como estratégias para garantir visibilidade e os direitos fundamentais dos Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs). Os debates abarcaram questões como mudanças climáticas, sustentabilidade e a conservação dos ambientes naturais, essenciais para a sobrevivência e a cultura dessas comunidades. A desertificação também foi um tema destacado, evidenciando a urgência de enfrentar desafios ambientais que afetam diretamente os modos de vida desses povos.

 

 

Diversas lideranças participando na mesa do evento: Edel Moraes, a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva, o atual presidente do CNPCT, Samuel Caetano, dentre outras. (Fotos: SNPCT/MMA )

 

A sociedade civil, representada no Conselho, levantou questões cruciais sobre os desafios enfrentados pelos povos e comunidades tradicionais, que lidam diariamente com os efeitos de um modelo de desenvolvimento predatório, vigente há décadas. Esses desafios são agravados pela complexidade da regularização fundiária de seus territórios. Em resposta a essas preocupações, os conselheiros representantes do governo comprometeram-se a propor e implementar políticas inclusivas que atendam especificamente a esse público. É fundamental destacar que a proteção dos territórios é um pilar essencial para a preservação dos modos de vida, da saúde e da economia das comunidades tradicionais.

Em resumo, o evento foi uma oportunidade valiosa para discutir, planejar e implementar ações efetivas que respeitem e promovam os direitos dos povos e comunidades tradicionais, assegurando sua visibilidade e a defesa de seus territórios. O encontro incentivou um diálogo construtivo entre as comunidades e as esferas governamentais. Ao intercalar temas técnicos e soluções práticas, o evento evidenciou a seriedade e a abrangência das preocupações discutidas, ressaltando a importância da preservação cultural e ambiental em uma era de crescente pressão sobre os recursos naturais.

Este foi um passo significativo na construção de um futuro mais justo e sustentável. Seguimos juntos nessa jornada!


Postado por: Valdir Dias da Silva