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Indígenas, quilombolas e representantes de comunidades tradicionais participam de capacitação sobre o SIGCAA

Publicado em 28 de Novembro de 2018 às 17:25

Indígenas, quilombolas e representantes de comunidades tradicionais participam de capacitação sobre o SIGCAA

Lideranças de 14 subprojetos de povos indígenas, comunidades quilombolas e comunidades tradicionais do Cerrado brasileiro apoiados no 1° edital do DGM Brasil participaram em Montes Claros (MG), de oficina de capacitação do Sistema de Gestão de Projetos (SIGCAA). Criado pelo Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA/NM), agência executora nacional do projeto, o SIGCAA vai facilitar o acompanhamento das atividades dos subprojetos.

O DGM Brasil é um mecanismo dedicado exclusivamente às comunidades indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais, com o objetivo de promover e aprimorar suas práticas tradicionais de uso e manejo dos recursos naturais, proteção e gestão territorial e de ampliar as capacidades das lideranças e suas organizações de incidir em espaços de formulação de políticas públicas que promovam a sustentabilidade socioambiental do Cerrado brasileiro.

Dentre os representantes das entidades proponentes, estiveram presentes na oficina a Associação Regional das Mulheres Trabalhadoras Rurais do Bico do Papagaio (ASMUBIP), Casa de Cultura Karajá, Rede de Sementes do Xingu, Associação Ripá, Associação Sumaré Peruaçu.

Cacique José Tserenhomo Xavante, representante da Associação Xavante Ripá de Produtividade e Etnodesenvolvimento, conta o que achou da oficina e como desenvolve trabalho de fortalecimento da produção, reflorestamento e comercialização de sementes florestais, nativas e frutíferas na Aldeia Ripá. “Eu gostei das atividades, primeira vez que participamos de um projeto com o CAA e fazemos uma oficina e dar pra tirar dúvidas e participar, nela aprendemos a fazer relatórios, avaliações e como realizar os trabalhos. Na aldeia Ripá nós fazemos coletas e nos reunimos pra nos comunicar, participar e tomar decisões, como saber onde vai ser a próxima coleta e decidir quem vão ser os coletores”, afirma o cacique.

Os representantes dos subprojetos se dividiram em dois grupos e participaram das oficinas de 05 a 11 de outubro. Na ocasião os grupos tiveram a oportunidade de adequar os planos de trabalho e comunicação, bem como, adequar as datas das atividades que ainda não haviam sido realizadas.

Selma Yuki Ishii, da Alternativas para a Pequena Agricultura no Tocantins (APA-TO), parceira da ASMUBIP, uma das proponentes apoiadas pelo DGM, diz que “a oficina foi bastante prática e objetiva, vai contribuir para melhorar a gestão e a comunicação entre quem está executando o projeto e a equipe do DGM”. Quando for concluído, o projeto desenvolvido pela ASMUBIP beneficiará as mulheres quebradeiras de coco, as quais terão um entreposto dos produtos do babaçu, facilitando o processo de comercialização.

“Participei de três dias de oficina em Montes Claros que teve como objetivo falar sobre a plataforma de gerenciamento dos projetos, uma plataforma muito fácil de trabalhar e uma alternativa fácil e ágil de gerenciamento de projetos e aprimoramento da comunicação entre o projetos e agência executora nacional (CAA/NM)”, afirma Diego Gino, representante da Casa de Cultura Karajá, proponente de um subprojeto que visa o fortalecimento da produção e comercialização dos produtos artesanais das mulheres indígenas na região do Araguaia.

Com esses seis dias de oficinas, o DGM Brasil concluiu a fase de apresentação do SIGCAA e de readequações dos subprojetos.  


Postado por: Paula Lanza Barbosa
Editado por: George Daniel Rodrigues Fonseca